Todos somos folhas em branco
frágeis e enormes folhas de papel
sagradas e valiosas para a criança
rasgada e cansada para o adulto.
Tudo nos marca e fica no papel,
qualquer risco fica pra sempre,
mesmo de levinho,
mesmo se passar a borracha.
Quem você deixa te marcar, nem sempre,
te deixa se expressar também, não é?
Nós somos folhas frágeis de papel em branco,
que aceitam tudo e recebem cada toque, então,
não amasse, nem ignore, nenhuma nova folha,
ela pode ser tudo, até o que você quiser.
Somos todas folhas em branco sendo preenchidas a cada novo dia. Folha por folha está sempre sendo moldada a cada minuto que vivemos; e no fim, apenas no fim de tudo é que nosso livro estará pronto.
ResponderExcluirAdorei o poema. Parabéns!
http://escritos-rabiscados.blogspot.com.br/
Olá..
ResponderExcluirGostei muito da sua comparação ..
Fez me pensar. ..
Isso e bom ..
Continue escrevendo assim tão bem .
Parabéns por o seu trabalho