correu mais que vento
repassou os versos
reparou nos pulsos
estalou os dedos
relaxou os ombros.
Cumprimentou a todos,
deu dois passos tensos,
respirou bem fundo
ajoelhou pronto:
Abriu a cortina.
A Ode do Ator
Recitou sem parar
cresceu ao entoar
brevíssimas notas,
belos movimentos
numa única luz.
Palco assombrado
público calado
pela justa ação.
Cerra a cortina
não finda o drama
caída do artista
plena exaustão.
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Comente. Há um mar de pensamentos e você pode pescar um peixe que ninguém mais conhece. Assim são as palavras no mar do Umikizu!